terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sexo Oral Passo-a-passo para mulheres...

Imagine um momento quente entre um casal. As roupas já estão espalhadas por todos os cantos, os corpos suados em perfeita sintonia se entrelaçam a cada beijo. As carícias vão se intensificando, os dois vão soltando gemidos cada vez mais altos.
Nessa hora, a moça sorrateiramente vai se abaixando (ou levantando) e parte para um momento que para todo homem é mágico:
o fellatio in ore. Mas, assim que começa, já dá uma mordida, logo depois chupa com muita força… e toda aquela magia vira agonia, desespero.
Isso jamais deve acontecer! Para ajudar as gatas que freqüentam este blog (eu amo vcs), aqui vão algumas dicas para não fazer feio na hora do sexo oral:
1 – Saiba, antes de qualquer coisa, que toda ação feita terá uma reação.
2 – Procure fazer movimentos uniformes e com cadência. Rotina nesse momento é ponto negativo. Gradativamente mude o ritmo pois devagar demais o boquete não vai a lugar algum.
3 – Procure chupar toda a região do pênis. Às vezes apenas dando beijos, às vezes colocando-o todo na boca
4 – O saco também foi feito para ser chupado e acariciado. Portanto, se utilize dele para dar prazer ao seu parceiro.
5 – Uma boa passada de língua pode dar mais prazer que qualquer chupada. Treine bastante!
6 – Aprenda a morder de leve, com carinho ou ouvirá dele: “PORRA, não morde!”.

7 – A boca precisa ser preenchida apenas pelo pênis, então nada de ficar criando muito vácuo na hora do sexo oral. Isso já é um bom começo! Além de que vocês ficam com uma cara muito feia.
8 – Os dentes tem de ser usados de forma sensata. Nada de roçar demais. Uma passada ou outra é excitante, se feito demais torna-se irritante.
9 – O homem gostará muito mais ao saber que você olha para ele durante o momento. Nada de fechar os olhos e cair matando. Curta e faça ele curtir com você.
10 – De vez em quando, pode dar uma parada, ficar punhetando e nos estimular verbalmente. Palavras chulas são as melhores.
11 – Passar a língua apenas na cabeça é uma das melhores sensações. Junte a isso uma boa punheta e terá um homem muito satisfeito.
12 – Fantasie! Explore suas aventuras sexuais e as dele. Qualquer lugar e hora é o momento certo.
13 – Toda mulher sabe: homem adora gozar na boca. Caso não goste, pelo menos faça cara de satisfeita. Você poderá precisar de algumas caras e bocas dele também.
14 – Lambuze-se. Literalmente! Aproveite cada instante como se fosse o último. É assim que nós faremos ao retribuir.
15 – Varie nas posições. Assim como na penetração, o prazer varia com diferentes ângulos e encaixes. Evite ficar em uma posição que não seja visualmente excitante. Se ele estiver deitado e você chupando de quatro, a visão da sua bunda complementa e muito a sensação do boquete.
16 – Saiba se está fazendo certo, no lugar certo.
17 – Só para você gravar: “PORRA! Não morde!”. Faça do boquete uma arte. Aprenda

O homem maduro e a bunda






Você pode dizer a idade de um homem, ou pelo menos a idade mental dele, a partir do tamanho da bunda da sua companheira. Mas quando eu digo tamanho entendam que me refiro ao conjunto “tamanho + beleza”, até porque se você namora a Preta Gil a minha primeira frase cai por terra.
Há muitas maneiras de se medir o grau de maturidade de um homem. Se ele joga playstation, por exemplo, ele é um imbecil imaturo. Afinal, qual adulto maduro e sóbrio hoje em dia não tem – ou pelo menos deseja ter – um Nintendo Wii? O número de proparoxítonas em uma frase, as gírias que ele usa, a migração das cuecas estilo boxer e sunguinha para as confortáveis samba-canção, até alcançar a perfeição: a liberdade absoluta, enfim, são muitas as maneiras de se medir a maturidade de um homem. Mas nenhuma se compara à bunda de sua companheira.
Quando se é jovem, leia-se aqui adolescente, o tamanho da bunda é o que importa. Você só quer saber de bolinar aquelas colinas frondosas e arredondadas da gatinha ao seu lado, e isso é tudo o que importa pra você. Não importa caráter, beleza do rosto, voz, nada. Só a bunda. Você só olha pras bundas, só pensa nas bundas, e alguns só falam com as bundas. E além de bolinar, você precisa que seus amigos saibam que você está bolinando aquele monumento à lascívia da, digamos, Risoleta. Você quer que todos vejam sua (dela) bunda. É só isso o que importa.

Já quando abandonamos a adolescência e adentramos (parem de pensar em bundas) na vida adulta, lá pelos vinte e pouquinhos, já temos plena consciência de que a bolinação é questão de tempo e não nos apressamos mais atrás das bundas enormes, carnudas, gostosas, polpudas, deliciosas, enfim, com o diâmetro das bundas. Nos preocupamos com o futuro. Com as bundas mais ajeitadinhas, que não tenham uma tendência a aceitar a gravidade de maneira passiva e complacente. Pensamos além. Pensamos que aqueles montes verdejantes e empinados de hoje podem virar os pântanos empertigados e irregulares de amanhã. E nos preocupamos então com o formato e a, digamos, consistência das bundas.
Chegando aos trinta já vimos, tateamos, mordemos, beliscamos, bolinamos e apalpamos tantas bundas que isso já não é mais a prioridade em nossas vidas. Nem mostrar pros amigos, porque agora, ao contrário do que pensávamos aos dezoito, nós já temos consciência de que nossos amigos querem e vão tentar apalpar e mordiscar as nossas (delas) bundas. Então agora fazemos questão de não fazer tanta propaganda. A bunda para o sujeito que chega aos quase trinta é como desembaçador traseiro ou quinze porta objetos: você não deixaria de comprar um carro que não tivesse isso, mas seria muito melhor que ele tivesse.
Nessa fase da vida queremos sossegar, e os rostos e o caráter rivalizam com as bundas em importância. Até porque, aos quase trinta já temos criatividade e experiência o suficiente para saber que outros, digamos, atributos menos aparentes das mulheres são tão ou mais importantes que a bunda. Mas, como eu disse aí em cima, se encontramos um carro confortável, confiável, fiel, com quinze porta objetos, desembaçador traseiro e nove encostos de cabeça nos bancos traseiros, melhor ainda.
Depois do trigésimo ano de vida todo homem faz, inexoravelmente, dezoito anos de novo. E volta a querer bundas grandes, bundas enormes, bundas carnudas, etc. Exatamente como na adolescência. E arruma amante gostosa, paga plástica pra mulher e volta a comprar revistinha de sacanagem. E dos trinta aos cinquenta o homem se mantem nos dezoito.
E aos cinquenta ele volta à realidade, e faz cinquenta e um. Nessa fase da vida os joelhos já não têm a firmeza de antes, as costas já não têm a rigidez de antes e a cabeça te deixa na mão sempre que você precisa. O que você menos quer agora é usar as palavras “firmeza”, “rigidez”, “cabeça” e “deixar na mão” na mesma frase.

Então a bunda passa a ser como um rolex: ele vê as horas como seu relógio de dez pratas do camelô veria, mas todos sabem que você tem um rolex. Você sabe que já não vai mais usufruir daquela bunda como dantes o faria, mas quer que todos saibam que se você quisesse – ou pudesse – aquela bunda estaria completa e ilimitadamente a mercê de sua lascívia e de seu desejo ardente e pulsante.
Depois dos sessenta o ideal seria uma bunda que lavasse, cozinhasse, passasse, trouxesse seus chinelos, fizesse um café nem fraco nem forte, não passasse na frente da TV na hora do futebol e não pegasse o caderno B do jornal enquanto você lê o resto, afinal de contas, o jornal é uma unidade, e quem está lendo agora é você. Aqui a bunda se torna indispensável, e chega a ser perigosa. Aos que têm um coração fraco ou nervos delicados, sugiro nessa fase da vida esquecer que a bunda existe e criar novas formas de diversão e luxúria, como a bocha, a alimentação aos pombos em praças e o deixamento de toalha em cima da cama sem barreiras. Esse último porém só deve ser executado na ausência da patroa, principalmente se ela, na juventude, era uma orgulhosa dona de uma bela bunda. Mulheres assim se tornam donas de casa matronas e violentas. Como dizem por aí: velhinho que deixa a toalha em cima da cama sabe a bunda que tem.